Jequitinhonha é a mais antiga cidade do médio-baixo Jequitinhonha. Sua fundação se deu no dia 29 de setembro do ano de 1811 a partir de uma povoação que se construiu em torno do acampamento militar da Sétima Divisão, que se instalou por determinação da Coroa na foz do córrego que tomou o nome de São Miguel, com o objetivo de fiscalizar o garimpo de ouro e diamantes, bem como o de domesticar e desalojar os índios da nação dos Botocudos, para que a mineração pudesse ser efetuada sem conflitos e faciltar a ocupação da terra pelos colonos.
A lei nº 556, de 30 de agosto de 1911 criou o distrito de São Miguel do Jequitinhonha e o elevou à condição de vila, cuja instalação se deu em 1º de janeiro de 1913. A lei nº 622, de 19 de setembro de 1914 elevou o distrito à categoria de município, que em 07 de setembro de 1923 recebe o nome para Jequitinhonha.
A igreja católica se fez presente desde sua fundação, tendo por ela passado, já em 1824, o Padre José Lidoro Pereira, que construiu uma capela. A freguesia foi criada em 1831 quando era vigário o Padre Manuel Soares de Souza. A paróquia pertenceu originalmente à de Rio Preto, município de Rio Pardo, que por sua vez pertencia à de Jacobina, na Bahia. No dia seis de março de 1837, a lei provincial nº 59, desmembrou a paróquia da de Rio Pardo e a vinculou à de Minas Novas.
A cidade de Jequitinhonha, desde o alvorecer do século 20 exerceu grande influência no desenvolvimento regional, destacando-se por ter sido um pólo econômico e um notável centro cultural. Possuía cinemas, teatros, jornais, filarmônica e grêmios literatos. Seus 35.260 quilômetros quadradados de área territorial eram ocupados em 2000 por 22.902 habitantes, 16.079 dos quais na área urbana. Sua economia está centrada na agropecuária.
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